Instituição promove acolhimento e cuidado centrado nas famílias que lutam contra o câncer infantojuvenil
O adoecimento de um filho é uma situação difícil de lidar. Quando o tratamento é em uma cidade distante, as incertezas são inúmeras e o nervosismo aumenta. Pensando no acolhimento de famílias de crianças e adolescentes que vêm a Jaú, interior paulista, em busca da cura do câncer, há 13 anos surgiu a Casa Ronald McDonald Jahu.
A história da instituição começou com o sonho de ser uma estrutura adequada e humanizada para amparar essas pessoas. “Nosso compromisso é oferecer todo o suporte necessário para que nossos hóspedes possam concentrar suas energias no tratamento. Assim, garantimos alimentação, acomodações e transporte ao hospital, além de apoio psicossocial, para que ninguém precise se preocupar com nada durante esse período delicado”, destaca a gerente da Casa, Paula Nobre.
Além da hospedagem
Anualmente, centenas de pessoas passam pela Casa Ronald Jahu: são mais de 10.500 hospedagens e cerca de 48 mil refeições servidas.
Com a missão de oferecer mais que uma simples estadia, além do conforto e segurança, a Casa cultiva um ambiente de carinho e união. “É um espaço onde laços se fortalecem, sorrisos nascem e cada gesto de cuidado faz diferença. Aqui, voluntários, funcionários e parceiros formam uma corrente de amor que transforma dias difíceis em jornadas de superação”, relata Paula.
Além de barreiras territoriais
Ao longo dessa trajetória, milhares de famílias vindas de todos os cantos do País foram acolhidas pela Casa: cada uma com sua história única, marcada por coragem e fé, mas, de acordo com a gerente, todas unidas pelo apoio mútuo. “Tantas mães ou acompanhantes que chegam apreensivos, às vezes levam dias para se adaptar, quando retornam pro seu lar, vão com o coração cheio de gratidão, pois em nenhum momento se sentiram sozinhas”.
Na Casa Ronald Jahu não existem barreiras territoriais. São acolhidas pessoas com diferentes costumes e preferências, mas que compartilham entre si o amor e a esperança. “Por isso, comemorar esses 13 anos é celebrar vidas, conquistas e a força da solidariedade”, completa Paula.
“(…) Aqui, voluntários, funcionários e parceiros formam uma corrente de amor que transforma dias difíceis em jornadas de superação”, relata Paula Nobre, gerente da Casa.



